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quinta-feira, junho 18, 2009

Mudar muito de emprego atrapalha sua carreira?

Mudar de emprego hoje em dia virou moda. Muitas vezes, o profissional passa. alguns meses em uma empresa, desenvolve um projeto, e já se prepara para dizer adeus, seja para procurar uma nova recolocação ou por ter recebido uma proposta irrecusável. Mas, afinal, estas constantes mudanças ajudam ou atrapalham no futuro?

Há alguns anos, o "pular de galho em galho" fazia um enorme estrago no currículo. Hoje, parece que as empresas não estão mais tão preocupadas com o tempo que um funcionário permaneceu nos empregos anteriores. O conceito de tempo de serviço vem mudando. Antigamente, era valorizado o funcionário que permanecesse 10, 15 anos na mesma empresa, pois mostrava fidelidade. Com a globalização e o avanço tecnológico, as empresas precisaram mudar o quadro de funcionários, provocando uma maior rotatividade da mão-de-obra.

A Internet foi a maior responsável por esta nova realidade. Empresas do mundo web contratam e demitem funcionários a todo o momento. Atualmente é fácil encontrar pessoas que em menos de um ano, trabalhou em até cinco empresas diferentes, principalmente em alguns setores do mercado. Diferente do que se pensava, os empresários não vêem o trabalhador rotativo como uma pessoa irresponsável, que não passa credibilidade. Pelo contrário, hoje, mesmo que você desenvolva um bom trabalho, se foi contratado para um projeto será dispensado ao final das atividades. Mas o importante é que apesar da rapidez com que o profissional mudar de emprego, jamais deve deixar de terminar um trabalho. Todas as mudanças, preferencialmente devem envolver aumentos salariais, de conhecimentos ou de experiências. Mudar muito de emprego prejudica seu currículo se agir com irresponsabilidade. Mas, se o profissional termina o trabalho ou projeto que propôs, não terá problemas.

No entanto ainda existem os que acham que saltar de emprego em emprego pode trazer conseqüências negativas, além de contribuir para diminuir o poder de negociação salarial no futuro. Que o candidato acaba perdendo a credibilidade. Demonstra que qualquer proposta irá fazê-lo desistir de um projeto de atual. Os departamentos de recursos humanos também apresentam opiniões diferenciadas. Quase sempre consideram o tempo de permanência no último serviço ao selecionar profissionais. Tentam descobrir o que aconteceu, o porquê da não-adaptação. Um ano é o tempo mínimo para se permanecer em um emprego. Mas existem os que desconsideram o fator tempo. Para eles, o importante é a vontade de buscar novos desafios e a capacidade de transformar idéias em realidade.

Mas há alguns pontos em que todos concordam: se o salário realmente compensar e a proposta for tentadora, não há o que pensar, é só encarar a mudança. Afinal de contas, ninguém em perfeito juízo perde uma oferta de crescimento profissional e financeiro só porque não tem um ano de casa!

Por isto, vale lembrar, que vai depender de quem estar selecionando os CV, e para qual setor, empresa, cargo, funções, etc. Vai depender de uma série de fatores para que o tempo de trabalho nas empresas anteriores seja ponto positivo ou negativo em seu currículo.

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