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quinta-feira, junho 18, 2009

Está na hora de mudar de emprego?

Você recebeu uma nova proposta de trabalho ou está insatisfeito no emprego atual? E agora, o que fazer? Será que chegou a hora de mudar de emprego? Desempregado ou não, buscar uma nova recolocação é uma atividade que deve ser feita com cautela. Veja as dicas abaixo sob o melhor momento para buscar um novo emprego.

A primeira pergunta que você deve se fazer é: Sou feliz fazendo isso? Gosto do que faço? Se a resposta é não, é sinal de que alguma coisa está errada, e você pode e deve começar a procurar outras opções. Mesmo quando você está empregado, não é recomendável deixar que os projetos profissionais fiquem de lado só porque você está em um emprego seguro e que paga seu salário em dia. Com o passar do tempo, a insatisfação com as tarefas do dia-a-dia pode prejudicar sua atuação, comprometendo a qualidade de seu trabalho.

Informações que devem ser consideradas antes de aceitar uma proposta: Mas se não há mais uma duração média de permanência na empresa, como havia no passado, que critérios seguir para aceitar ou não a vaga? Confira abaixo os aspectos mais importantes:

• Analise a localização, o tamanho, o faturamento, o número de filiais e a cultura organizacional da empresa. Todas essas informações podem ser encontras nos sites das empresas, principalmente das companhias de médio e grande porte;
• Salário e benefícios, a posição que você vai assumir e, claro, a possibilidade real de crescer na carreira são informações muito importantes, que devem ser analisadas tanto por quem está trabalhando como por quem está disponível no mercado. Mas é claro, se você está empregado, evite trocar de emprego para uma posição ou mesmo salário similar a que você está.
• Mudança de cidade ou estado: Pense bem antes de dizer sim. Muitas pessoas se esquecem de colocar na ponta da caneta os pontos negativos de um emprego fora de sua praça, avaliando apenas a questão salarial. Conte também com o custo de vida da cidade – algumas metrópoles, como São Paulo e Rio de Janeiro, têm custos de vida semelhantes a cidades de primeiro mundo, como Londres e Nova York – e seus gastos com escola, transporte e alimentação.

Até alguns anos atrás, era corriqueiro ouvir que os setores de telecomunicações e energia seriam ótimos empregadores, já que eram setores “aquecidos”, que teriam mais possibilidade de crescimento e, conseqüentemente, de gerar mais emprego que as outras áreas. Mas não há, há algum tempo, setores mais aquecidos que outros. A busca do candidato deve ser feita na direção de suas competências e nos setores que melhor possam utilizá-las. Não adianta saber se este ou aquele setor está mais aquecido. Importante é saber onde é que o seu talento será mais bem aproveitado, e onde você será um profissional realizado.

Leia as situações abaixo e veja se você se encaixa em alguma delas: Confira algumas situações que podem indicar que este momento já chegou e dicas que vão ajudá-lo na hora de ir à procura de uma nova oportunidade. Não tenha medo de mudar. Mesmo quem está empregado atualmente, mas está insatisfeito com o trabalho, deve ir a busca de uma nova oportunidade

• Não se arrisca a pedir um aumento ou uma promoção mesmo sendo merecida;
• Permite que chefes e/ou colegas o destratem e tirem vantagem do seu trabalho;
• Cumpre suas obrigações corretamente, mas não expressa sua opinião e não dá palpites no trabalho;
• Acredita que deve trabalhar num esquema de competição e não de cooperação;
• Chegou à conclusão de que odeia ir para o trabalho.

O simples pensamento de perder a estabilidade trazida pelo emprego pode ser terrível, mas o modo como a insatisfação afeta as pessoas, por mais equilibradas que elas sejam, traz conseqüências piores. Comportamentos desse tipo podem “salvar” o emprego por algum tempo, mas com certeza deixam o profissional cada vez mais abalado e enfraquecido no mercado de trabalho. Procurar novas oportunidades que possam satisfazer mais e melhor o lado profissional não é nenhum pecado. O trabalho não pode ser uma tortura diária, pois isso influencia todas as outras áreas da vida de uma pessoa.Não estar contente com o trabalho é sinônimo de stress, mau humor e irritação dentro e fora do escritório. E, além do mais, o trabalho dos seus sonhos pode não ser algo assim tão distante e estar mais perto do que você imagina!

Veja algumas características do que pode ser chamado de trabalho ideal: Quando encontrar no emprego um significado maior do que apenas o salário, vai descobrir como o trabalho pode realmente ser uma extensão daquilo que você é.
• Nele você emprega suas principais habilidades. Se você é bom professor, seu trabalho envolve instruir outras pessoas. Se é bom vendedor, essa pode ser sua principal responsabilidade.... e assim por diante!;
• Ele deve dar energia antes de sugar o profissional. No final do dia, você fica ansioso para saber quais serão os desafios do dia seguinte;
• Permite que você seja verdadeiro na maior parte do tempo – em um trabalho que valoriza sua personalidade e suas habilidades não há porque tentar ser outra pessoa;
• Preenche suas necessidades em vez de seus deveres. Você pode ser um ótimo contador, mas na realidade gosta mesmo é de dar aulas de mergulho... então, invista no mergulho!Pode ser assustador deixar a estabilidade e ir atrás daquilo que você realmente quer, mas deixar a oportunidade passar é uma coisa sem volta..

Nada de sair fazendo loucuras. Estude as possibilidades e procure caminhos que o coloquem perto daquilo que procura. Quando encontrar no emprego algo que se aproxime das condições acima, vai descobrir como o trabalho pode realmente ser uma extensão daquilo que você é. Para conseguir o emprego ideal é necessário mudar a forma de enxergá-lo: Não é você quem tem que se adaptar às características de uma organização, mas sim ela é quem precisa ter um perfil que permita você empregar todo o seu talento.

“A escolha da empresa certa permitirá que você conquiste sua dignidade como profissional. E ser feliz é uma dignidade básica de todo ser humano. (...) Jamais abra mão dos seus valores, pois eles são a sua bússola, o seu norte. Esta é a condição vital para ser um profissional feliz”, conclui Mauro Silveira, jornalista e autor do livro “O Emprego ideal existe!”, recém-lançado pela Editora Gente.

O tempo de mudar de empresa é muito pessoal e varia de caso a caso. Não há, um tempo de permanência mínimo: Não parece prudente falarmos de número de anos de permanência. O importante é que o profissional deva ter tempo para justificar sua contratação pela empresa, com uma contribuição real e é claro que precisa de algum tempo na empresa para poder oferecê-la. O outro parâmetro é que ele não pode gastar toda uma vida profissional para isso, com prejuízo da ampliação da visão de diferentes culturas organizacionais, tão importante para qualquer profissional.

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